Estamos disponibilizando nossos arquivos. É uma vasto material de entrevistas, filmes e palestras que contam um pouco da história da Soma ao longo de mais de quarenta anos de atividades no Brasil e outros países.
Roteirizado e dirigido por Roberto Freire (1927-2008), o filme “Cleo e Daniel” é a versão para o cinema do seu livro homônimo, lançado em 1965, e considerado um dos maiores best seller de sua época.
O filme foi levado aos cinemas em 1970 e tem a participação da Myriam Muniz, Sônia Braga e John Herbert no elenco, e Chico Buarque na criação musical.
Freire, um ex-psicanalista fortemente ligado à obra de Wilhelm Reich e aos anarquismos, inspirou-se na tragédia “Daphnis e Chloe” do poeta romano Longus para escrever sua história.
Cleo e Daniel são pacientes do Dr. Rudolf e ambos têm entre 15 e 17 anos. Ela, Cleo, se recupera de um aborto imposto pela mãe. Ele, Daniel, é um jovem revoltado e agressivo. Ao se encontrarem, eles iniciam um romance repleto de sonhos de liberdade, sexo e conflitos.
O livro “Cleo e Daniel” foi recentemente relançado em formato de pocket book pela LP&M.
“Li em dois dias. Maravilhado, porque ali estava uma visão nova da juventude naqueles confusos anos 60. (…) O mundo estava mudando, o Brasil também. Roberto surgiu com uma linguagem solta, descolada, atraente, poética e sensual. Foi um impacto, Cleo e Daniel estourou em vendas, estava nas mãos de todos os jovens. Falava-se de Cleo, de Daniel e de Roberto. Tenho uma curiosidade imensa de saber como se comportará este romance quase cinquenta anos depois. Verdade que grandes livros nunca envelhecem.”
(Trecho da apresentação de Ignacio de Loyola Brandão)